quinta-feira, 26 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
A História da minha Vida
Algures,
no Porto, o silêncio reina sem dúvida alguma. Preparação e “briefing”para a
missão de risco, que aguardo intensamente numa bolsa de água, à espera de poder
começar a explorar.
No
dia 6 de Julho de 1983, por volta das 16 horas, toda a gente sente o esplendor de
um grito ensurdecedor do nascimento de uma criança tão fantástica, tão
magnífica, perfeita diria eu. Não houve festa, nem publicidade sobre este
acontecimento tão esperado pelas duas pessoas que mais me querem bem. Se ainda
me lembro vim cá para fora com cinquenta e poucos centímetros e três quilos
aproximadamente. Não conhecia nada. Nem mesmo a pessoa que me agarrava nos
braços de tal maneira seguro, que no meio de tanta surpresa me sentia bem
confortável. Uns braços gigantes e desconhecidos pegaram em mim imediatamente e
transferiram-me para o berçário, onde fiquei algum tempo, assustado e ao mesmo
tempo fascinado.
Passei
algumas noites sem perceber o que se passava, à minha volta estavam outros
iguais a mim, também sem saberem onde estavam nem o que ia acontecer, muitos
choravam para tentar pedir ajuda, mas eu não. Ficava a olhar para o tecto e a
imaginar o que me esperava deste novo mundo. Tentava perceber o porque dos objectos
estranhos por cima da minha cabeça que giravam e giravam, mas nunca saíam do
mesmo lugar, estaria preso naquele sítio? Pois tudo à minha volta era como uma
prisão, não conseguia sair, nem mesmo que quisesse. Tudo à minha volta estava
tapado sem qualquer chance para escapar. Foi por pouco tempo a minha estadia
naquele lugar arrepiante. Alguém chegou, olhou para mim, falou uma língua
incompreensível e pegou-me ao colo com tanta suavidade que não me contive e me
agarrei como se fosse um pedaço de seda. Fui levado por vários corredores,
passei por várias portas, até que cheguei numa sala onde estava a pessoa que me
trouxe a este mundo desconhecido. Segurou-me nos braços e sorriu, adormeci bem
aconchegado.
Passados
alguns dias, fui levado para fora da instalação de onde tinha chegado. Fiz um
percurso estranho, dentro de algo muito pequeno e com muitas coisas que nunca
tinha visto. Chegamos ao local, era uma casa com aspecto velho mas convidativo,
a que mais tarde iria chamar de casa. Carregaram-me ao colo até um quarto onde
me deitaram numa cama em cima de uma manta quente (ainda a tenho muito bem
guardada). Daqui para a frente é o que normalmente costuma acontecer, cresci
aprendi a falar a língua, cresceram-me os dentes de leite, ganhei o amor pelos
e dos meus pais e claro as asneiras também eram normais. Partir jarras, não
querer comer, acordar os meus pais a meio da noite com medo do escuro entre
outras coisas.
Após
estes acontecimentos, passados 10 anos estava eu a comemorar o meu décimo
aniversário, sem os dois dentes da frente e com um sorriso rasgado de alegria,
rodeado de amigos e prestes a soprar as velas do bolo. Comia, bebia como uma
criança normal, só queria brincadeira, fosse com amigos ou amigas. Tudo era
mágico tudo era perfeito, naquela altura. Já andava na escola, já tinha
aprendido os números, a ler e a escrever. Reguadas nas mãos por não saber a
tabuada de cor, os nomes dos reis ou os rios de Portugal. Já naquela altura era
muito criativo, pouco social e falador, talvez devido ao facto de ser mais
acanhado e inseguro de mim mesmo. A começar o 5º ano na escola Dr. Leonardo
Coimbra onde fiquei até ao 9º ano. Entre esses quatro anos horrorosos que
frequentei a escola com arruaceiros, bandidos, miúdos como eu, mas
completamente diferentes em termos afectivos. Eu agradeço por ter tido a
infância que tive e não a troco por nada, nem mesmo um saco cheio de dinheiro.
Durante esses quatro anos, o meu pai teve um gravíssimo problema de saúde…
felizmente safou-se, mas como só tinha doze anos custou-me estar mais de 2/3
meses sem sequer o ver.
Finalmente
saí daquela escola maldita, isto, eu com 16 anos. Consegui entrar para a defunta
escola secundária de Soares dos Reis para o curso de artes gráficas. Conheci muita
gente nova, diferente e de sítios variados. Com a particularidade de serem
(sermos) muito unidos, parecíamos unha e carne e sempre que alguém queria saber
da turma 10º I nos intervalos, era ver o maior grupo no recreio ou nos
corredores da escola. Abordei assuntos diversos nas aulas como história de
arte, português, métodos quantitativos, teoria de desenho e oficinas que por
sua vez abordava fotografia, composição gráfica, serigrafia, projecto e mais
umas quantas que não me lembro. Mais tarde fui para a EPES (Escola Profissional
de Economia Social) tirar o curso de artes em granito (mais me pareceu
arquitectura e andei o curso quase todo a carregar placas de granito para trás
e para a frente). No 12º ano resolvi deixar de estudar para ir trabalhar. Meu dito,
meu feito: tive na Pizza-hut da Boavista como empregado de mesa durante uns
bons dois anos e depois meti na cabeça que ia estudar outra vez. Ingressei num
curso de imagem digital enquanto estava a tempo parcial, à noite na PH, durou um
ano mas foi uma experiência fantástica para mim, trabalhar com o Adobe Photoshop e o Adobe première, mexer em câmaras semi e profissionais e no fim dar
o tratamento à imagem, som ou vídeo. Adorei, concluí o curso apresentando uma
curta-metragem de 9 minutos certos, foi alta risota e tirei 17 valores bem
merecidos.
Estamos
no ano de 2006, princípios de Junho, 8 horas da manhã, acabo de amarrar a tenda
a mota, calço as luvas, ponho o capacete e olho para cima acompanhado com um
suspiro e penso em chegar bem ao destino, a concentração de motards em Faro, a
celebração dos 25 anos de existência. Por volta do meio-dia paramos em Santarém
para almoçar e seguimos viagem, chegamos a faro quase a bater 22h. Foi montar
as tendas, comer qualquer coisa e saco-cama. Foram 3 dias de concentração bem
passados, no retorno resolvemos aproveitar e fazer Faro – Sagres e depois subir
a costa vicentina na calma para ver as praias e as paisagens. Paramos em Porto
Covo para descansar, grandes filmes com a mulher do parque que não nos queria
deixar entrar e montar a tenda. Muita discussão mas lá conseguimos o que
queríamos, ao entrar deparei-me com um espaço bem grande para as tendas e a
mulher a dizer que já não havia lugar… fiquei com um pó à mulher!!… adiante.
Jantamos por lá e fomos dar uma volta pela cidade onde descobrimos que para
além de haver entretenimento de rua também iria começar o FMM (Festival de
Músicas do Mundo), simplesmente fantástico.
Nesse
mesmo ano resolvi dar um passo gigante na minha vida, despedi-me de onde estava
a trabalhar, comprei um bilhete só de ida em direcção à Holanda e no dia 22 de
Agosto estava eu a partir para um mundo completamente desconhecido, uma odisseia
pelo espaço, pensei eu. Foi uma viagem atribulada depois de ter trocado de
camioneta em Suco, Espanha. Odiei passar a França, acho que foi o país que mais
me custou a atravessar, passei pela Bélgica também (país muito sombrio na minha
opinião) e finalmente cheguei a Holanda a Roterdão passadas quase 48 horas após
ter partido de Portugal. Apanhei o comboio para o sul e acabei por descobrir um
“inn” onde fiquei a noite. No dia a seguir encontrei uma empresa de trabalho e
fui lá para me inscrever. Por incrível que pareça consegui tratar das papeladas
legais, consegui trabalho e também casa para ficar. Fui conhecer a cidade
(Vlissigen) sozinho e a pé sem sequer saber dizer uma única palavra em holandês
e com um papel com a morada da casa (willelmina straat) caso me perde-se
conseguiria encontrar o caminho de volta. No dia a seguir estava as 5.30 da
manha no “escritório” da action (empresa onde fiquei a trabalhar) à espera da
boleia para ir para Roterdão para uma fábrica de fruta descarregar contentores
e fazer paletes.
Após
5 meses mudei de casa, antes estava no centro da cidade e agora estava no meio
da aldeia, onde a cidade mais próxima ficava a 15 quilómetros, muito mau mesmo.
O bom da aldeia foi que a casa era enorme com um jardim na parte de trás e um
anexo. Completados 7 meses de estadia resolvi ir embora, já não estava a gostar
do sítio, dos vizinhos nem dos moradores da casa. Arrumei as malas e vim para
Portugal a dia 24 de Maio.
Quando
cheguei aproveitei logo o bom tempo até Agosto para usufruir dos raios solares
para de alguma forma me bronzear. Princípios de Setembro comecei a trabalhar
num call center a recibos verdes a
part-time e mais tarde uns meses comecei a trabalhar numa gráfica também em part-time, passados 6 meses sai do call center e fiquei na gráfica a full-time onde estive por 4 anos.
Problemas
com patrões, não receber o que é meu por direito, fazer viagens sem sentido
para poder apanhar os senhores da “pasta”… Ou seja desde que voltei para
Portugal o meu “serviço laboral” tem sido uma desgraça.
Em
2010 finalmente consegui entrar para o centro alimentar (já estava atrás deste
curso há dois anos sensivelmente) e o resto daqui para a frente ainda está em
aberto, deixo o destino decidir o meu caminho por onde ando.
Relatório de Estágio - Altamira
Dia 12 de Março de 2012 comecei o meu estágio na
empresa Altamira, foi-me facultado uma jaleca da empresa, vestia e fui para o
local de trabalho onde conheci alguns dos trabalhadores de lá. Fui conhecendo
as instalações aos poucos e também me fui habituando as normas e ritmo de
trabalho. Fui com o intuito de passar pelas três vertentes, pastelaria,
panificação e cozinha. Comecei em pastelaria no primeiro dia, estive
basicamente o dia todo a mexer um caldeirão de chocolate em lume brando para
ser utilizado para fazer bombons e enfeites para bolos. Chegou as horas de
saída e despedi-me do pessoal e sai. No segundo dia fui para panificação, não
me recordava inteiramente dos processos mas o Sr. Lourenço não se importou de
me explicar com calma e também executar as primeira vezes mais devagar para eu
poder perceber sem problemas. Começamos por fazer a massa para pão bijou, a
amassadeira amassou a massa, foi colocada na mesa de trabalho, farinha para
cima e foram cortados empelos devidamente pesados para depois passarem pelo
laminador que os corta em bocados iguais mais pequenos e os enrola um pouco,
logo a seguir é colocada farinha nas persianas e os pequenos empelos são
colocados por ordem e com algum espaço entre eles para não colorem uns nos
outros, após toda a massa ter passado por este processo é guardada na camara de
fermentação por sensivelmente uma hora para poder crescer. A seguir vai para a
arca frigorífica para conservar a massa e evitar a formação de casca na parte
de cima do empelo para quando for ao forno sair um pão bijou bonito e
apetecível. Após todo este processo de fazer bijou fizemos padas e padinhas.
Todas estas massas passaram pelo processo anteriormente referido e guardadas na
camara frigorífica. Fomos almoçar e voltamos para a panificação. À medida que
era preciso pão, este era colocado no forno durante o devido tempo necessário
para ficar cozido e fofo. Acabei o dia de trabalho a higienizar os materiais de
trabalho e varri o chão por causa da farinha acumulada. No dia três voltei para
pastelaria onde fiz o acabamento dos bolos para irem para a montra da loja.
Passar creme nos éclaires e “mergulha-lo” em chocolate derretido, molhar os
húngaros em chocolate derretido encher um tabuleiro e leva-los algum tempo ao
frio para o chocolate solidificar, molhar as glórias em glace branco e também
deixar arrefecer um pouco para solidificar, ajudei a “enrolar” croissants,
confesso que levei com a massa uma ou duas vezes na cara ao princípio, mas com
a prática isso deixou de acontecer. Quando dei conta já estava na hora de ir
embora, despedi-me dos colegas e fui.
A partir do dia quatro foi “sempre a abrir” quando
dei por mim já estava no último dia de estágio. Acabei por ficar na panificação
por escolha própria, o tempo passava mais depressa e havia sempre que fazer,
quanto mais não seja, limpar a bancada de trabalho e a farinha acumulada no
chão para evitar que alguém cai-se, enquanto a massa estava a amassar. Reparei
que os equipamentos de trabalho, tanto de pastelaria como de panificação são
parecidos com os do centro de formação, mas mais avançado e sofisticados. Os
fornos têm temporizadores, botões e mostradores digitais para facilitar que
trabalha e a amassadeira também tem contador digital e a particularidade de ter
um sistema de irrigação incorporado que facilita as quantidades e elimina de
vez os risco de cair quando se esta a virar o/s balde/s de agua para a
amassadura ficar completa. Durante o meu tempo na panificação fiz pão bijou,
padas, padinhas, regueifa/rocas, pão de forma, arrufadas, mini lanches, bola de
carne, pão de Deus, pão italiano, arregueifados, cachitos, pão da avó, entre
outros.
Comecei o estágio um pouco receoso do que poderia
vir a encontrar, mas depois do primeiro dia vi que não é difícil executar
nenhuma tarefa, apenas tem que haver o espirito de responsabilidade e
sacrifício. Realizei todo o estágio sem uma única folga, a primeira semana foi
a mais difícil devido ao facto do corpo não estar habituado mas depois foi
fácil, já sabia o que fazer e o corpo já estava habituado aquele horário. Se
tudo fosse fácil, perdia logo a piada. O meu horário era das 07.30 da manhã até
as 15.30 onde nesse período tinha 30 minutos para almoçar. Horário, este que
foi cumprido rigorosamente com exceção a três dias, porque foi preciso entrar
mais cedo e sair mais tarde porque o serviço estava apertado, não importei e
fiquei de iniciativa própria.
As instalações eram próprias para as funções para
que foram designadas, tudo estava organizado no seu devido lugar, utensílios e
materiais de trabalho. Não havia etiquetas nas gavetas nem nas portas a dizer o
que continham mas depois de alguns dias já não precisava de perguntar a ninguém
onde estavam as coisas que precisava para trabalhar em condições. Pediam-me os
materiais e como já sabia onde se encontravam tornava a tarefa mais fácil e
mais rápida de executar. O pequeno-almoço e o almoço eram fornecidos pela
empresa. Entre as 9 horas e as 10 horas o pequeno-almoço era servido e o almoço
era quando o serviço estava organizado para irmos descansados sem problemas de
nos esquecermos de nada no forno ou na arca de fermentação.
Em resumo gostei bastante destes 30 dias de estágio
para ter uma noção do mundo de trabalho nesta área e como funciona uma
panificadora e pastelaria no seu interior. As voltas que damos quando, algo não
corre como previsto. Os toques de profissional para amassar melhor a massa e a
tirar da amassadeira, de como deixar os bolos brilhantes e com aquela textura
que quando se olha só dá vontade de os comer. O suposto empratamento dos bolos
para irem para a montra da loja e aliciar à compra dos mesmos. Conheci muitas
pessoas, gostei mais de umas do que outras e fiz amizades, também devido à área
em questão e também de outras por onde já passei. Achei o sítio ideal para
trabalhar, as instalações são novas e cuidadas, o pessoal também foi impecável
comigo, mesmo antes de ir estagiar me trataram com todo o respeito e atenção
como outra qualquer pessoa merece como cliente. Confesso que vou sentir
saudades de lá estar. O estágio acabou mas eu voltava para lá as mesmas horas e
praticar mais um bocado o que aprendi na empresa Altamira. Não digo que foi
tudo maravilhoso nem um mar de rosas mas como em todo o sitio existem pessoas
boas e pessoas más, uma pessoa vai-se habituando a isso e já nem liga a
provocações nem se importa com certas coisas mesquinhas que possam acontecer e
sempre é preciso dizer que o estágio é diferente de trabalho e que não custa
nada fazer, mas só depois de ter concluído o que me foi implícito. Guardo boas
recordações e o conhecimento que consegui adquirir e isso é que importa. Foi
uma experiência divertida, didática e única, com certeza gostava de a repetir.
Relatório de Final de Curso
A concretização deste
curso de técnico de cozinha e pastelaria foi quase como um sonho se ter tornado
realidade, pois já estava a tentar entrar neste curso à sensivelmente À dois
anos e agora que consegui não vou deixar esta oportunidade passar-me ao lado.
Entrei no curso à espera de umas coisas, aprendi outras mais significativas e
importantes para mim. Conheci os colegas da turma, fiz laços de amizade que
nunca pensei fazer em especial uma pessoa, que se não fosse por ela
provavelmente já teria desistido do curso por causa de problemas com outras
pessoas, mas enfim, aguas passadas.
Entrei com a ideia de
cozinha e de ser chefe, mas quando comecei na pastelaria, abriu-se uma nova
porta e eu estava decidido a entrar com tudo. Comecei a perceber melhor sobre a
matéria e a ganhar gosto pelo que fazia. Desde a confeção de massas folhadas
até à decoração com massapan e com corantes para dar a cor pretendida.
Abordamos inúmeras e
variadas matérias com vários formadores diferentes e com maneiras peculiares de
dar as suas sessões, uns utilizavam jogos e folhas de exercício para nos
cativar, enquanto outros utilizavam o diálogo e visitas de estudo para
percebermos melhor a matéria.
Gostei, tantos dos
formadores como dos colegas de turma. Lamento que alguns colegas tenham que ter
ido embora, em vez de outros. Na minha opinião a turma funcionava muito melhor
sem certos elementos a que eu intitulo de “mentes brilhantes” por serem
realmente muito inteligentes. Apesar disso, conseguimos realizar varias
trabalhos de grupo e sempre com colegas de turma diferentes, para não se tornar
repetitivo, até se tornou bastante agradável fazer certos trabalhos ao lado de
certos colegas de turma.
Na minha opinião as
matérias que aprendemos vão-nos ser deveras importantes para a vida futura tal
como cidadania e profissionalidade, para nos portar-mos como verdadeiros
cidadãos e exemplo para a sociedade. Em Cultura língua e comunicação aprendemos
o valor da língua e que conseguimos conquistar o mundo se souber-mos falar a língua.
Em Sociedade Tecnológica e ciências aprendemos (quem não sabia) a trabalhar no
computador e nos seus respectivos programas (Word, Excel, PowerPoint, Internet).
Em Gestão de Equipas, realizamos vários “jogos” didácticos para nos apercebermos
das nossas capacidades de líderes ou a falta delas no caso de irmos gerir uma
equipa futuramente. Em nutrição aprendemos que o comer bem e variado é o melhor
a se fazer, nas dietas também convém alimentar-se bem e com moderação. Em
higiene e segurança alimentar abordamos os perigos que podemos encontrar num
local de trabalho se este for limpo incorretamente e as maneiras corretas de o
limpar e higienizar. Em Documentação Laboral e Comercial abrimos os olhos para
as legislações e leis que têm que ser cumpridas, tanto pelo patrão coo pelos
trabalhadores, direitos e deveres, conhecimento de contratos de trabalho. Em
equipamentos e utensílios conhecemos melhor os equipamentos e utensílios que
iriamos encontrar e trabalhar a partir daquele momento. Em Cozinha aprendemos
novas maneiras de cozinhar, como arranjar os peixes, carnes e mariscos,
aprendemos a fazer molhos para acompanhar os pratos, sopas de todas as cores e
alimentos possíveis quentes e frias. Saladas simples e compostas, etc.
Resumindo o curso
mostrou-se deveras útil para a minha vida pessoal e profissional de futuro. Sei
desde o princípio que o conhecimento que aprendi irá ficar sempre comigo e
nunca vai sair nem ser esquecido.
Agradeço a todos os
formadores a paciência que tiveram com a turma de técnico de cozinha e
pastelaria, ora por estarmos mais inquietos, ora por não estarmos com vontade
de ter que “aturar” os formadores devido a cansaço ou problemas pessoais.
Cidadania e Profissionalidade CP1
Nas sessões de CP, relativamente ao DR1, falamos sobre as noções de Estado
e Nação esclarecendo as respectivas diferenças. Falamos sobre o nascimento da
União Europeia, porque surgiu e respectivas vantagens, bem como datas
importantes relacionadas. Falamos sobre a definição de Cidadania, os nossos
direitos e deveres como cidadãos perante a sociedade em que estamos inseridos,
abordamos também os valores cívicos, a coragem para erguer a voz no meio da
opressão e a tolerância perante certas situações não tão correctas por parte de
outras pessoas.
No DR2 abordamos os direitos e deveres dos trabalhadores. Como deveríamos
proceder e agir no nosso local de trabalho e perante os nossos colegas e
superiores. Falamos também de estereótipos de etnias, idade e sexo, patrões que
se recusam a contratar pessoas por não irem ao encontro dos seus gostos
pessoais, mesmo que estas sejam bem mais competentes e tenham mais experiencia
na área em questão.
No DR3 aprendemos os direitos e deveres relativos ao voto e liberdade de
expressão. Tivemos o privilégio de ouvir e cantar o hino nacional, de
visualizar as diferentes bandeiras que Portugal já teve e o porquê das suas
imagens e representações, abordamos alguns artigos da Constituição da Republica
Portuguesa, como por exemplo: Deveres – Votar e pagar impostos. Direitos – à
vida, à liberdade, à segurança no trabalho, à greve, à protecção dos
consumidores, ao trabalho, à segurança social, ao ensino, à saúde, ao ambiente
e qualidade de vida entre outros tantos.
No DR4 tivemos o privilégio de ver um documentário intitulado de “Uma
verdade Inconveniente” de Al Gore. O documentário retrata e alerta para os
perigos que nos estamos a deparar desde os últimos 50 anos devido a maus tratos
ao planeta e ganância de retirar os recursos naturais para benefícios próprios
e encher os bolsos abruptamente, ignorando assim as próximas gerações e as condições
para as mesmas.
Tivemos ajudas da Formadora Olga Alpoim seja por folhas informativas, seja
por visualização de power-points ou vídeos. Tivemos o nosso “espaço” de
interacção e discussão sobre estes mesmos assuntos na sala de aula, onde todos
os formandos participaram e deram a sua contribuição mais ou menos graciosa
para o assunto em questão.
Fizemos trabalhos ilustrativos em grupo ou sozinhos para sermos avaliados
para cada DR, tais como, o perfil profissional pessoal, trabalhos em
power-point sobre o terrorismo (o tema que eu escolhi) diálogos para a turma,
fichas de trabalhos fornecidas pela formadora e corrigidos nas aulas, testes e
orais.
Cidadania e Profissionalidade CP4
Nas sessões de CP, relativamente ao DR1, falamos sobre as noções de Estado e Nação esclarecendo as respectivas diferenças. Falamos sobre o nascimento da União Europeia, porque surgiu e respectivas vantagens, bem como datas importantes relacionadas. Falamos sobre a definição de Cidadania, os nossos direitos e deveres como cidadãos perante a sociedade em que estamos inseridos, abordamos também os valores cívicos, a coragem para erguer a voz no meio da opressão e a tolerância perante certas situações não tão correctas por parte de outras pessoas.
No DR2 abordamos os direitos e deveres dos trabalhadores. Como deveríamos proceder e agir no nosso local de trabalho e perante os nossos colegas e superiores. Falamos também de estereótipos de etnias, idade e sexo, patrões que se recusam a contratar pessoas por não irem ao encontro dos seus gostos pessoais, mesmo que estas sejam bem mais competentes e tenham mais experiencia na área em questão.
No DR3 aprendemos os direitos e deveres relativos ao voto e liberdade de expressão. Tivemos o privilégio de ouvir e cantar o hino nacional, de visualizar as diferentes bandeiras que Portugal já teve e o porquê das suas imagens e representações, abordamos alguns artigos da Constituição da Republica Portuguesa, como por exemplo: Deveres – Votar e pagar impostos. Direitos – à vida, à liberdade, à segurança no trabalho, à greve, à protecção dos consumidores, ao trabalho, à segurança social, ao ensino, à saúde, ao ambiente e qualidade de vida entre outros tantos.
No DR4 tivemos o privilégio de ver um documentário intitulado de “Uma verdade Inconveniente” de Al Gore. O documentário retrata e alerta para os perigos que nos estamos a deparar desde os últimos 50 anos devido a maus tratos ao planeta e ganância de retirar os recursos naturais para benefícios próprios e encher os bolsos abruptamente, ignorando assim as próximas gerações e as condições para as mesmas.
Tivemos ajudas da Formadora Olga Alpoim seja por folhas informativas, seja por visualização de power-points ou vídeos. Tivemos o nosso “espaço” de interacção e discussão sobre estes mesmos assuntos na sala de aula, onde todos os formandos participaram e deram a sua contribuição mais ou menos graciosa para o assunto em questão.
Fizemos trabalhos ilustrativos em grupo ou sozinhos para sermos avaliados para cada DR, tais como, o perfil profissional pessoal, trabalhos em power-point sobre o terrorismo (o tema que eu escolhi) diálogos para a turma, fichas de trabalhos fornecidas pela formadora e corrigidos nas aulas, testes e orais.
Cidadania e Profissionalidade CP5
No início das sessões
do formador Claudino DR1, abordamos os princípios fundamentais da ética, a
exploração de conceitos e valores fundamentais de um código de ética. Houve
muita intervenção por parte dos formandos em questionar o conhecimento que o
formador estava a tentar passar. Lemos um livro para nos consciencializar da
manipulação de massas e, para sabermos como nos livrar dessa mesma manipulação.
Tínhamos 2 livros à escolha – “admirável mundo novo” de Aldous Huxley e “o
príncipe” de Nicolau Maquiavel. Optei pelo Príncipe, apesar de já ter começado
a ver o filme do “admirável mundo novo”, ambos são imensamente enfadonhos mesmo
que interessantes ao mesmo tempo. Apresentamos um trabalho sobre a reflexão do
livro que lemos.
No DR2 continuamos com
as sessões do formador Claudino e abordamos os conceitos de deontologia, os
códigos de ética pessoal e a deontologia profissional da ciência dos costumes
ao conjunto de deveres, princípios e normas específicos de um grupo profissional,
abordamos também o papel das normas de conduta profissional na definição da
deontologia de uma profissão e por fim abordamos a dinâmica entre as
responsabilidades profissionais e os diferentes contextos sociais.
No DR3 que foi dado
pela formadora Olga Alpoim, fizemos o código deontológico profissional para
pastelaria / cozinha onde abordamos temas como os valores e deveres gerais do
trabalhador, princípios deontológicos gerais, a integridade, a idoneidade, a
independência, a responsabilidade, a competência, a confidencialidade, a equidade,
a lealdade, a higiene pessoal, o funcionamento interno, as relações com
autoridades, as relações com os clientes e por fim as relações com os
fornecedores. Recebemos folhas de apoio com uma situação problema, em que havia
um texto de uma senhora a dar o seu testemunho sobre as condições em que estava
inserida. Desse texto tiramos as normas que estavam a ser violadas mediante o
código deontológico profissional. Fizemos também um trabalho sobre as entidades
a que nos podemos dirigir se tivermos algum problema no trabalho, tal como a
senhora do texto estava a perguntar. Temos a DECO, o ministério do trabalho, o
portal do cidadão na internet e finalmente, foi-nos pedido para escolher uma
entidade em que já tivessemos sido vítimas de mau atendimento e eu escolhi o
centro de saúde da foz e disse o que achava que tinha que dizer e depois dei algumas
sugestões para melhorar o seu funcionamento.
No DR4 abordamos a
globalização nas sessões da formadora Olga Alpoim em que a turma se dividiu em
dois grupos e pesquisamos os prós e os contras da globalização. Noutra sessão debatemos
com argumentos convincentes se a globalização será ou não um factor que vem
beneficiar a população ou só alguns. Numa outra sessão assistimos a uns
documentários também sobre a globalização, mas neste caso, somente contra a
globalização, intitulado de “las voces contra la globalizacion”. Mostrou uma
visão muito espanhola, contra os Estados Unidos e seus aliados devido às
privatizações das empresas, a fome que as crianças e seus pais passam na
Argentina. Neste documentário aparecem varias pessoas como o José Saramago e
Manu Chao a darem o seu testemunho em como a globalização só veio para
beneficiar alguns e esses alguns lutam entre si por poder e competitividade. O
senhor Adolfo Perez Ezquivel (vencedor do premio Nobel da paz) contou uma
anedota em forma de metáfora em que o cozinheiro (FMI) perguntava aos animais
(povo) com que molho queriam ser cozinhados e houve uma galinha que disse que
não queria ser cozinhada de maneira nenhuma, ao que o cozinheiro disse nem
pensar, vais p panela e acabou. Este senhor acabou de nos abrir os olhos para
este problema, (para alguns). Tudo gira a volta do petróleo, seja o poder, a
ganância, a ambição, a religião e até mesmo as guerras. Será que as guerras precisam
de armas ou são as armas que precisam da guerra? Questão colocada por um dos
testemunhos do documentário e muito bem colocada. Os “cães grandes” controlam os
média deixando para segundo plano de entretenimento da televisão. Entretanto
continua-se a julgar (bem ou mal) os EUA por adoptarem uma posição muito
interventiva e agressiva (Pax Americano). Poder cego por poder, dinheiro e
petróleo, quando Bush esteve no poder juntou várias pessoas ligadas a indústria
do petróleo (visto que ele foi um fracassado nessa área) para o governo a seu
lado.
Eu gostei bastante da
polémica que se gerou no debate sobre a globalização. Fiquei do lado a favor da
mesma e sempre que alguém do lado oposto apresentava falhas no “sistema” eu
fazia questão de dar exemplos que já eram usados antes da globalização
propriamente ditas e tentando ser o mais convincente possível, acabei por me
exaltar um pouco e talvez tenhA ofendido alguém do lado oposto. Debates são
assim mesmo.
Para finalizar fomos
visitar o museu e parte dos jardins de Serralves. Tinha uma exposição de
“cartoon” dos anos 50 até aos anos 70. Foi bonito ver os artistas da época
serem retratados. Depois, demos a volta à exposição e depois fomos para o
jardim sempre com uma guia que ia explicando as coisas e falando um pouco sobre
a arquitectura do local. Passamos pela casa de chá e retornamos por outro
caminho até dar á saída. Foi bastante agradável passear junto com a natureza e
aprender um pouco mais sobre arquitectura e botânica ao mesmo tempo.
sociedade, tecnológia e ciência STC5
Este módulo foi importante, trabalhar nos computadores e nos programas que provavelmente nos vão fazer muito jeito de futuro, Word PowerPoint e Excel. A formadora Marta Oliveira explicou muito bem a matéria, tornou fácil o difícil com a linguagem utilizada, sempre pronta para tirar duvidas de quem as tinha e sempre bem-disposta.
No Word aprendemos a criar e formatar texto, mudar a cor, a fonte e o tamanho da letra, utilizamos limites das folhas e sombreados, aprendemos como se coloca imagens no texto e a sua organização na folha de trabalho. Utilizamos cabeçalhos e rodapés para um texto mais cuidado, como o curriculum vitae, uma carta de espontânea ou até mesmo um trabalho mais “elegante”. Por fim aprendemos a utilidade dos índices automáticos, tornam a organização dos textos mais simples e mais fácil.
PowerPoint: tal como Word aprendemos a criar a folha de trabalho e a sua respectiva apresentação, a formatação de texto e a inserção de imagens, vídeos e músicas / sons. De diferente temos as animações que tornam as apresentações mais toleráveis de se verem. Fizemos uns quantos trabalhos utilizando estes ensinamentos. Mais uma vez a formadora mostrou-se deveras cooperativa e receptiva aos problemas que iam surgindo na turma.
Por fim temos o Excel, aqui também aprendemos a inserir e a formatar dados, criação de tabelas para inúmeros tipos de trabalho. Utilizamos filtros para facilitar a procura de algo na nossa folha de cálculo. Utilizamos fórmulas e funções para executarmos mais rapidamente e mais eficazmente, os problemas matemáticos que surgem, como a soma, a multiplicação, etc.
Gostei muito da disciplina, aprendi e desenvolvi as minhas capacidades na óptica do utilizador com os ensinamentos da formadora Marta Oliveira, vou de certeza utilizar o que aprendi de futuro, seja no âmbito de profissional mas também na minha vida pessoal.
Sociedade, Tecnologia e Ciências STC6
Sociedade, tecnologia e
ciências 6. Nesta unidade abordamos a construção e arquitectura (DR1) onde
fizemos um trabalho sobre materiais de construção e a suas utilidades, também
como a evolução dos materiais e a sua durabilidade, este módulo foi dado pela
formadora Cristina Coelho.
No DR2 abordamos a
ruralidade e urbanidade com a formadora Ana Bastos, falamos um pouco sobre a artesanato
e como esta se foi evoluindo, desde os tempos antigos até à actualidade.
Existem alguns tipos de artesanato diferentes como a olaria que por sua vez
trata de moldar cerâmica e barro e criar algo único e muito pessoal. Eu fiz um
trabalho sobre olaria, moldei um assador pequeno, destinado a assar chouriços
para uma boa churrascada como qualquer bom português gosta, a experiencia não
correu assim muito bem porque ao colocar o barro já moldado no forno para
cozer, este desintegrou-se em pó porque a temperatura estava muito elevada. Em
compensação ao sucedido, comprei uma caixa de madeira e pintei-a de forma muito
abstracta e bastante colorida.
Em DR3 abordamos
Administração, segurança e território com a formadora Ana Bastos, onde também
fizemos um trabalho sobre prevenção rodoviária, as várias formas de prevenir
acidentes e as tecnologias utilizadas para tal feito, como guias sonoras,
patrulha nas estradas e auto-estradas pela GNR, utensílios utilizados para
averiguar a taxa de alcoolemia dos condutores, radares e lombas para reduzir a
velocidade de circulação dos condutores.
Em DR4 abordamos as
mobilidades locais e globais, onde fizemos um trabalho sobre emigração,
imigração e migração em geral como a formadora Cristina Coelho. Falamos da
emigração de pessoas de um pais para outro e da emigração dos animais como e
quando a fazem, seja por necessidade ou por lazer. No fim desta unidade
visitamos a oficina de ovos moles em Aveiro, um óptimo passeio.
Na minha opinião tanto
a formadora Cristina Coelho e a Ana Bastos são óptimas formadoras, explicam bem
a matéria em causa e reservam sempre algum tempo para tirar dúvidas dos
formandos, abordando a matéria de forma clara e perceptível para que, nós,
formandos a percebemos como deve ser e não como nos parece ser.
Sociedade, Tecnologia e Ciências STC7
Sociedade, tecnologia e
ciências 7. Nesta unidade no DR1 o elemento, onde abordamos a ciência e a
química, símbolos químicos e conversões de escalas como por exemplo de graus
célsius para fahrenheit. Aprendemos a natureza das matérias, que são
substâncias puras (matéria da mesma substancia), elementos (formados por um só
tipo de átomo), compostos (formados por elementos diferentes numa proporção
fixa). Passamos pelas soluções que podem ser de 3 tipos. Sólido, líquido e
gasoso. Neste módulo fizemos um trabalho de pesquisa sobre os átomos com a
formadora Cristina Coelho.
No DR2 abordamos os
processos e métodos científicos com a formadora Ana Bastos. Vimos basicamente o
que consta no método científico, desde a observação do fenómeno, formular
hipótese explicativa, testar essa hipótese e no fim aceitar essa hipótese se
estiver correcta. E no final do módulo foi pedido um trabalho de pesquisa sobre
o método científico com a nossa opinião pessoal no final, uma reflexão sobre o
trabalho.
No DR3 abordamos as
ciências e controvérsias públicas com a formadora Ana Bastos. Neste módulo
falamos um também das controvérsias da ciência, em que no final nos foi pedido
um trabalho idêntico ao que tínhamos feito.
No DR4 abordamos as
leis e modos científicos. Onde vimos alguns exemplos de controvérsias, seja na
clonagem, nos avanços tecnológicos, o aquecimento global, a camada do ozono,
chuvas ácidas, doenças ocupacionais, desmatamento, o stress provocado pelo
ritmo de vida acelerado, entre muitas outras. Nesta unidade fizemos um trabalho
sobre a controvérsia da ciência, para o bem e para o mal. Eu falei sobre a
clonagem, o transplante, armas nucleares e as drogas sejam elas legais ou
ilegais. Também esta unidade foi dada pela formadora Cristina Coelho.
Gostei particularmente destas
sessões, pois ciência é uma área que me interessa bastante apesar de não ter
seguido esse caminho. Se fosse por mim teria mais umas quantas aulas de
ciências para poder aprofundar mais um pouco o conhecimento que a ciência nos
oferece.
Cultura Lingua e Comunicação NG5
Reflexão do nucleo gerador 5
Mediante este NG5, começamos por falar sobre os telemóveis (DR1) e a falta que nos faz no quotidiano, como são usados e como nos sentimos quando não os temos. A linguagem especifica das sms e mms, trocando o “s” por “x” e o “q” por “k” é cada vez mais utilizada sobretudo pelos jovens, por uma questão de economia de tempo e de caracteres, o que lhes leva a cometer erros ortográficos.
De seguida passamos para os computadores (DR2) e a sua utilização tanto no trabalho como em casa, a internet e também a falta que nos faz hoje em dia. Sinceramente já não imagino a minha vida sem computador, internet e telemóvel, mas é tudo uma questão de hábito, acho que após duas semanas já não sentia falta deles.
Passando para o DR3 “Mass Média”, falámos da importância da informação e contra-informação que nos chega via rádio, televisão, revistas, jornais, publicidade. Neste módulo fizemos uma visita de estudo ao Museu dos transportes e comunicações do Porto para termos contacto com a realidade da rádio e da televisão, para quem ainda não conhecia. Eu gostei imenso porque também já tinha algumas noções base sobre televisão e em modo geral a turma também gostou muito.
No DR4 falou-se e criou-se um blogue (www.cozinhaparatodos.blogspot.com). A meu ver é mais um meio de exposição da vida pessoal / profissional e acessível a qualquer um que queira ver ou saber mais um pouco. Pode-se assemelhar a uma rede social com “seguidores” ou amigos que partilham pedaços da sua vida connosco, sem muitas vezes terem a noção que essa partilha também pode ser visualizada por terceiros e por muitas vezes distorcida ou mal compreendida. A meu ver esta comunicação torna-se deveras impessoal, podemos introduzir “smiles” mas nunca temos a certeza se “o outro lado” compreende realmente o que tentamos transmitir. Contribuí para o enriquecimento cultural do blogue que criámos, publicando um vídeo que eu próprio realizei, cujo nome é “Mafia CLR”.
Cultura, Lingua e Comunicação CLC NG6
Ao longo deste núcleo
gerador abordamos no DR1 os diferentes estilos de vida, seja no campo ou na
cidade, as vantagens e desvantagem de cada local, a preferência pessoal em
morar num ou noutro sítio, onde fizemos um trabalho sobre este tema. Fizemos também
um trabalho sobre a nossa casa, falamos das divisões e a sua utilização nas
aulas do formador Filipe Fonseca.
No DR2 abordamos a
cidade VS campo onde fizemos um trabalho a diferenciar as várias vantagens e
desvantagens. Falamos das expressões populares utilizadas nas zonas de Portugal
de norte a sul. Achei deveras engraçado ouvir as expressões populares que ainda
são utilizadas e as que caíram em desuso das várias regiões do País.
Pesquisamos as aldeias consideradas históricas do País para conhecermos melhor
as nossas origens e depois dessa pesquisa apresentamos o fruto da nossa
pesquisa, isto nas sessões da formadora Olga Alpoim.
No DR3 pesquisamos os
teatros da nossa zona habitacional, fizemos um folheto alusivo a localizações
turísticas e culturais e abordamos como os cidadãos podem obter informação por
parte do estado, seja nas câmaras municipais, nas juntas de freguesia, no
portal do cidadão, internet, etc. Este DR foi-nos dado pela formadora Olga
Alpoim.
No DR4 vimos um
documentário nas sessões do formado Filipe Fonseca sobre os imigrantes em
Portugal e as suas expectativas e a realidade. Vimos também outro documentário
sobre as pronúncias dos vários cantos do país, do norte ao sul passando pelas
ilhas, devo dizer que houve algumas que não entendi nada de nada do que estavam
a dizer, como o madeirense e o açoriano.
Este núcleo gerador foi
bom para mim porque já fui imigrante e também passei pelas dificuldades de
adaptação ao país em que estava, à língua falada e à cultura.
Cultura Lingua e Comunicação NG7
Reflexão final do Núcleo Gerador 7
Neste NG7, abordamos o “Elemento” - DR1 - as fases mais importantes da vida de cada um e as suas experiencias mais marcantes ao longo da sua jornada. Acontecimentos bons, outros nem tanto, mas fica o conhecimento dessas experiencias e a aprendizagem desses mesmos, seja para o bem, seja para o mal. Onde o “Elemento” estava, onde se encontra agora e para onde quer ir.
Seguidamente temos o DR2, onde se falou sobre o método científico. Propostas para a resolução de um problema, observação do mesmo, colheita de dados para ter várias hipóteses para o tentar resolver, experienciar e realizar experiencias, observar com muita atenção para tirar uma conclusão, caso a tese não esteja correcta surge um novo problema e volta tudo ao principio com colheita de dados, provas concretas, mais teses e mais experiencias até solucionar o problema em questão.
Passando pelo DR3, temos a controvérsia da ciência. Métodos que vieram ajudar o Homem no trabalho e em casa. Robots programados para auxiliar o trabalho humano tais como máquinas de construção, computadores e telemóveis para encurtar a distância entre familiares ou trabalhadores e patrões. O avanço da tecnologia na medicina (transplantes, microcirurgias, operações, aparelhos muito pequenos para poder ver o interior do corpo Humano, maquinas para monitorizar os sinais vitais da pessoa e até maquinas que ajudam a respirar), na construção civil (“bulldozers”, gruas, plantas em computador para haver rigor na leitura e execução da obra), na ciência (descoberta de vacinas e antídotos para doenças, microscópios, materiais para se poder fazer experiencias com mais precisão) entre muitas outras áreas.
CLC LEC e LEI Inglês Iniciação e Continuação
Sempre gostei muito de
inglês. Desde novo que comecei a aprender a língua, mais precisamente um ano
antes de entrar para a primária, e a partir dai foi sempre “a abrir”. Comecei
com noções básicas de nomes e locais e com alguns jogos, tais como: “simon says”
e “doctors”.
Nas sessões da
formadora Dora Silva fiz uma reciclagem de inglês porque toda a matéria que foi
dada não foi novidade para mim, com excepção de a uma ou duas palavras.
Abordámos os verbos mais importantes como to
be e to have. Aprendemos a fazer
apresentações, os dias da semana, as horas, entre muitas outras coisas.
Como já tinha dito não
houve nada de novo para mim. No entanto, gostei bastante da dinâmica da
formadora. Forneceu-nos várias folhas de apoio como inúmeros exercícios
bastante simples e práticos, deu-nos letras de música alusivas à matéria para
tentarmos descobrir qual era o grupo e para pôr a letra na ordem certa.
Estudámos o parque de diversões e as palavras mais usuais. Estudámos os verbos
modais, o singular e o plural dos nomes. Aprendemos também a dar indicações
para vários locais e a perguntar direções caso estejamos perdidos ou não
saibamos o caminho para um sítio.
Durante as sessões de
inglês fizemos alguns trabalhos de grupo, nem sempre eram os mesmo e ainda bem
porque senão não dava para conhecer melhor as capacidades de todos, mesmo que
seja o mínimo. Fizemos trabalhos de expressão oral em que um dos membros do
grupo perguntava a outro direções e o outro respondia. Fizemos também outro
sobre um cidade situada em Inglaterra, o meu grupo ficou com a Irlanda do
Norte, onde descobri uma formação rochosa que me despertou bastante o interesse
porque sendo formado a partir da lava dum vulcão e solidificou extremamente
rápido ficou com formas quadradas perfeitas por uns bons quilómetros.
Realizamos uma visita
de estudo à rota dos chás, para relaxar e beber um chá e conversar. Fomos a pé
desde o centro de formação, pela baixa fora ver com mais atenção os edifícios e
as pessoas com quem nos cruzávamos. Chegamos lá na calma e ficamos deslumbrados
com a simplicidade do sítio, esplanada ao ar livre e uma decoração incrível.
Foi uma das visitas de estudo que mais gostei pelo simples facto de ser um
passeio descontraído a um lugar mesmo bonito que eu já frequentei várias vezes
e continuo a quere passar lá umas horas com os amigos a conversar e beber um
chá.
Basicamente gostei
bastante do método de ensino da formadora Dora Silva. Foi deveras explícita a
ensinar e muito paciente também. O inglês pode ser muito traiçoeiro para quem
nunca teve contacto com a língua. Resumindo, a formadora, a meu ver, esteve
muito bem e eu gostei de rever o inglês que tinha aprendido há muitos anos
atrás.
segurança e higiene alimentar
Reflexão de segurança e higiene alimentar
Esta unidade abriu-me os olhos em relação a vários aspectos nomeadamente a doenças que podem aparecer se os alimentos forem mal confeccionados, ter o cuidado de lavar as mãos sempre que necessário, não utilizar os mesmos utensílios (faca, garfo, panela, etc.) em alimentos diferentes. Cuidados específicos a ter se algo corre mal e prevenções cruciais a ter no local de trabalho e não só. Achei a unidade muito satisfatória, tanto a nível profissional como pessoal, tinha já algumas ideias sobre o assunto mas com os ensinamentos adquiridos tornou-se muito mais claro que algumas que fazia e/ou via a fazer estavam erradas. Sempre que possível participava nas aulas e tirava duvidas com a professora e também com os formandos. Não foi a unidade mais empolgante mas foi deveras importante, para mim pelo menos.
HACCP
Reflexão de HACCP
Hazard Analyses of Critical Control Points
Esta norma serve para controlar os perigos, elimina-los se necessário preveni-los.
O sistema HACCP é um sistema preventivo de controlo de segurança alimentar que se baseia numa abordagem sistemática, documentada e verificável.
Resulta da aplicação do bom senso de princípios técnicos e científicos através duma reflexão sobre diversas questões:
· O que é o meu produto?
· Que perigos estão associados o meu processo?
· Em que etapas do processo podem ocorrer?
· Qual a probabilidade destes perigos constituírem um risco para os consumidores
· Como deve prevenir ou controlar esses perigos de forma a garantir a segurança dos consumidores
A definição de plano HACCP é um documento escrito.
A origem do sistema HACCP foi desenvolvida nos anos 60 nos EUA para produzir alimentos seguros. Trata-se da analise de perigos que consistem no processo de recolha de informação sobre potenciais perigos associados ao alimento. Estes perigos dividem-se em grupos microbiológicos (bactérias, vírus e toxinas), físicos (vidro, metal, plastico, tinta, jóias, cabelos, ossos, espinhas, etc) e químicos (antibióticos, resíduos de pesticida, metais pesados, óleos lubrificantes).
Existem 7 etapas de princípios de HACCP
1. Identificar os potenciais perigos associados
2. Determinar os pontos que podem ser controlados
3. Estabelecer limites críticos
4. Estabelecer um sistema de monitorização
5. Estabelecer a acção correctiva a ser tomada
6. Estabelecer os procedimentos de verificação
7. Estabelecer a documentação
Existem 14 passos de sistema HACCP
1. Definição do campo de estudo
2. Formação da equipa HACCP
3. Descrição do produto
4. Identificação do uso do produto
5. Elaboração do diagrama de fluxo e esquema da área de fabrico
6. Verificação (de um local) do diagrama de fluxo e esquema da fabrica
7. Identificação de perigos associados a cada passo
8. Arvore de decisão HACCP para determinar dos PCC (Pontos Críticos de Controlo)
9. Estabelecimento dos limites de controlo
10. Estabelecimento dos procedimentos de monitorização
11. Estabelecimento das acções correctivas
12. Estabelecimento de procedimento de verificação
13. Estabelecimento de sistemas de registo e arquivo de dados que documtam o plano HACCP
14. Revisão do plano HACCP
Conclusão:
O sistema HACCP é um conjunto de regras escritas num documento escrito com base a melhorar e prevenir as intoxicações alimentares e locais de confecção também como os locais de preparação dos alimentos, seja pesca ou caça.
Gestão de Qualidade
Esta unidade mostrou-se
muito esclarecedora em relação ao assunto de higienização. A formadora Elsa
Alves conseguiu mudar o difícil para o fácil com a sua maneira de explicar a
matéria com simplicidade. Facultou-nos manuais de ISO’s (International Standartization Organization). Sendo uns de normas a
serem cumpridas e outros sendo requisitos mínimos para algo que serve comida ao
público em geral deverá cumprir. Aprendi a mudar a minha conduta pessoal se vou
confecionar ou mexer em alimentos, lavando e higienizando as mãos sempre que
necessário, de cuidar da minha higiene oral e corporal, em caso de trabalhar
para uma pastelaria ou ter uma minha. Aprendemos que é crucial não haver nenhum
tipo de erro quando se trata de alimentos. Nos locais de armazenamento devem
constar kits devidamente identificados que servem para eliminar as pragas, se
existirem
Fizemos uma visita de
estudo a uma pastelaria, padaria em Gaia. Em que tomamos o papel de inspetores
e o nosso papel foi verificar se as normas de segurança e higienização estavam
a ser cumpridas.
Resumindo, esta
disciplina requer alguma paciência para vistoriar todos os cantos do local em
questão e aplicar as normas de segurança exigidas. Realço que a formadora Elsa
Alves ajudou em tudo para que matéria fica-se entendida pelos formandos.
Comunicação Interpessoal
Reflexão de comunicação interpessoal
Comecei por atirar bolas aos restantes alunos e vice-versa para começarmos a memorizar os nomes de cada pessoa na sala, começou por ser constrangedor mas no fim já toda a gente se estava a rir e despreocupados. Nesta unidade aprendi e desenvolvi a escuta activa, estar atento ao que as pessoa dizem e só no fim reflectir o que foi dito, nem que seja por pouco tempo, e responder se necessário. Aprendemos os meios de comunicação e como ela se propaga, ora por palavras, ora por gestos, ora por música, etc. Tem que haver um emissor (quem?), uma mensagem (o que?) e um receptor (a quem?). Abordamos o tema de comunicação passiva, assertiva, manipuladora e agressiva para ver como se comportam as pessoas que possuem este tipo de comunicação e como contornar as pessoas mais problemáticas. Foi-nos presenteado um trabalho de grupo sobre a prestação do empregado de mesa, que consistia em grupos de 3 pessoas, ir a um café á escolha e avaliar o empregado de mesa e também o sítio em si, a limpeza, a rapidez do serviço, entre outras. Fizemos também um trabalho de grupo (3/4 pessoas) sobre o que levar prioritário mediante uma lista de coisas, se fossemos numa expedição á lua.
Não sabia o que esperar desta unidade, mas no final revelou-se bastante esclarecedora.
Língua Francesa na Cozinha
Este
módulo revelou-se bastante esclarecedor, pois já não tinha contacto com o
francês há bastante tempo.
Estudamos
os números, os dias da semana, os meses do ano, as várias maneiras de
cumprimentar alguém, as várias maneiras de se despedir, (formal e
informalmente) os vários títulos que existem, Monsieur, Mademoiselle, etc. Aprendemos
também alguns tipos de roupa e os verbos mais importantes Être (ser, Estar),
Habiter (Morar), Avoir (ter) e por fim aprendemos algumas formas de interagir
com as pessoas, perguntar como está, onde mora e as suas respectivas respostas.
Devo
dizer que até foi muito bom voltar a ter esta língua, ora por interesse e
conhecimento, ora por avivar a memória depois de tanto tempo sem a praticar.
Foi-nos
facultado folhas de apoio pelo formador Filipe Fonseca e também ajudas a nível
oral de como se pronuncia e escreve o Francês.
Gostei
da unidade e até fomos à “boulagerie de Paris” tomar um café para ter mais
noção da pastelaria que se faz em França. Por fim fizemos um trabalho de
apresentação em powerpoint sobre os
utensílios de cozinha, padaria e pastelaria.
Devo
confessar que, o francês, depois de se entender o mínimo até é uma língua
divertida e serve para entender os filmes franceses e também para nos
“desenrascar” num pais que a língua oficial seja o francês ou ajudar algum
turista que venha ao nosso pais.
Língua Inglesa na Cozinha
Esta unidade mostrou-se
bastante reveladora, aprendemos os nomes técnicos dos utensílios de cozinha e
pastelaria, também como os alimentos e os termos técnicos para mexer, cortar,
polvilhar, agitar, verter, etc. durante esta unidade a formadora Dora facultou-nos
folhas de exercícios que continham receitas simples para as traduzirmos e
também outras folhas com a ilustração de utensílios e de alimentos numerados e
ao lado uma lista que continha o nome desses utensílios e alimentos, o
pretendido era para juntar o nome correcto ao alimento ou utensílio, exercício
realizado em grupo e mais que uma vez. Traduzimos algumas receitas e aprendemos
muitas palavras novas que se vão tornar muito úteis no nosso âmbito de trabalho
caso venha de fora e teremos então que falar em inglês e dizer as coisas como
elas são, ou então no caso de emigração como o nosso fantástico primeiro-ministro
disse para o fazermos, sabermos já os nomes técnicos todos para quando
estivermos a trabalhar numa cozinha ou pastelaria sabermos os termos e o que
eles querem dizer. Elaboramos trabalhos de grupo como elaborar uma ementa de um
país a nossa escolha com os seus pratos típicos, o grupo foi eu e a Carla
Rodrigues e escolhemos a angola para esse efeito. Fizemos também outro trabalho
de grupo em que consistia em adivinhar o que outros grupos criam demonstrar por
mimica. É claro que eu e a Carla não demos hipóteses aos restantes grupos.
Pessoalmente gostei
bastante desta unidade, não só por causa da formadora que tem um jeito especial
de ensinar e descomplicar a matéria e tornando-a bem mais simples do que parece
ser. No meu ponto de vista tudo o que aprendemos vai ser deveras útil, mesmo
que não se trabalhe com nenhum inglês ou americano, nem se emigre é sempre uma
mais valia saber mais qualquer coisa sobre a área que estamos a estudar e
porque há sempre espaço na nossa memória para assimilar informação, ao
contrario de um computador que tem a memória limitada.
Nutrição
Reflexão de nutrição
Quando comecei esta unidade tinha algumas noções dos alimentos e de como os preparar correctamente. Ao longo do módulo fui aprendendo que nutrição não é só ingerir alimentos de forma correcta mas também cuidar da saúde e bem-estar pessoal. Há cálculos simples que ajudam a determinar o IMC (índice de Massa Corporal), se está no peso normal, se está abaixo ou acima do peso. Existem também cálculos para determinar as calorias que os alimentos contêm para sabermos se, que quem se preocupa, os podemos ingerir sem ter peso na consciência. Fizemos um trabalho de grupo, “dieta é o mesmo que alimentação?” a turma separou-se em 2grupos mediante a resposta de cada formando, sendo 1 grupo optando pela positiva e o outro grupo pela negativa. Passados 30 a 45min após cada grupo ter chegado a uma conclusão e fomos verificar. Conclusão, todos nós comemos, quem está de dieta também se alimenta. A formadora Elsa Alves pareceu-me muito fria no inicio, mas após uma semana de aulas comecei a perceber que a “frieza” era na minha cabeça. Agora com os conhecimentos adquiridos já preparo o jantar com outra perspectiva e sempre que o preparo e sirvo recebo mais elogios do que dantes.
Subscrever:
Mensagens (Atom)