segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cidadania e Profissionalidade CP5


No início das sessões do formador Claudino DR1, abordamos os princípios fundamentais da ética, a exploração de conceitos e valores fundamentais de um código de ética. Houve muita intervenção por parte dos formandos em questionar o conhecimento que o formador estava a tentar passar. Lemos um livro para nos consciencializar da manipulação de massas e, para sabermos como nos livrar dessa mesma manipulação. Tínhamos 2 livros à escolha – “admirável mundo novo” de Aldous Huxley e “o príncipe” de Nicolau Maquiavel. Optei pelo Príncipe, apesar de já ter começado a ver o filme do “admirável mundo novo”, ambos são imensamente enfadonhos mesmo que interessantes ao mesmo tempo. Apresentamos um trabalho sobre a reflexão do livro que lemos.

No DR2 continuamos com as sessões do formador Claudino e abordamos os conceitos de deontologia, os códigos de ética pessoal e a deontologia profissional da ciência dos costumes ao conjunto de deveres, princípios e normas específicos de um grupo profissional, abordamos também o papel das normas de conduta profissional na definição da deontologia de uma profissão e por fim abordamos a dinâmica entre as responsabilidades profissionais e os diferentes contextos sociais.

No DR3 que foi dado pela formadora Olga Alpoim, fizemos o código deontológico profissional para pastelaria / cozinha onde abordamos temas como os valores e deveres gerais do trabalhador, princípios deontológicos gerais, a integridade, a idoneidade, a independência, a responsabilidade, a competência, a confidencialidade, a equidade, a lealdade, a higiene pessoal, o funcionamento interno, as relações com autoridades, as relações com os clientes e por fim as relações com os fornecedores. Recebemos folhas de apoio com uma situação problema, em que havia um texto de uma senhora a dar o seu testemunho sobre as condições em que estava inserida. Desse texto tiramos as normas que estavam a ser violadas mediante o código deontológico profissional. Fizemos também um trabalho sobre as entidades a que nos podemos dirigir se tivermos algum problema no trabalho, tal como a senhora do texto estava a perguntar. Temos a DECO, o ministério do trabalho, o portal do cidadão na internet e finalmente, foi-nos pedido para escolher uma entidade em que já tivessemos sido vítimas de mau atendimento e eu escolhi o centro de saúde da foz e disse o que achava que tinha que dizer e depois dei algumas sugestões para melhorar o seu funcionamento.

No DR4 abordamos a globalização nas sessões da formadora Olga Alpoim em que a turma se dividiu em dois grupos e pesquisamos os prós e os contras da globalização. Noutra sessão debatemos com argumentos convincentes se a globalização será ou não um factor que vem beneficiar a população ou só alguns. Numa outra sessão assistimos a uns documentários também sobre a globalização, mas neste caso, somente contra a globalização, intitulado de “las voces contra la globalizacion”. Mostrou uma visão muito espanhola, contra os Estados Unidos e seus aliados devido às privatizações das empresas, a fome que as crianças e seus pais passam na Argentina. Neste documentário aparecem varias pessoas como o José Saramago e Manu Chao a darem o seu testemunho em como a globalização só veio para beneficiar alguns e esses alguns lutam entre si por poder e competitividade. O senhor Adolfo Perez Ezquivel (vencedor do premio Nobel da paz) contou uma anedota em forma de metáfora em que o cozinheiro (FMI) perguntava aos animais (povo) com que molho queriam ser cozinhados e houve uma galinha que disse que não queria ser cozinhada de maneira nenhuma, ao que o cozinheiro disse nem pensar, vais p panela e acabou. Este senhor acabou de nos abrir os olhos para este problema, (para alguns). Tudo gira a volta do petróleo, seja o poder, a ganância, a ambição, a religião e até mesmo as guerras. Será que as guerras precisam de armas ou são as armas que precisam da guerra? Questão colocada por um dos testemunhos do documentário e muito bem colocada. Os “cães grandes” controlam os média deixando para segundo plano de entretenimento da televisão. Entretanto continua-se a julgar (bem ou mal) os EUA por adoptarem uma posição muito interventiva e agressiva (Pax Americano). Poder cego por poder, dinheiro e petróleo, quando Bush esteve no poder juntou várias pessoas ligadas a indústria do petróleo (visto que ele foi um fracassado nessa área) para o governo a seu lado.
Eu gostei bastante da polémica que se gerou no debate sobre a globalização. Fiquei do lado a favor da mesma e sempre que alguém do lado oposto apresentava falhas no “sistema” eu fazia questão de dar exemplos que já eram usados antes da globalização propriamente ditas e tentando ser o mais convincente possível, acabei por me exaltar um pouco e talvez tenhA ofendido alguém do lado oposto. Debates são assim mesmo.

Para finalizar fomos visitar o museu e parte dos jardins de Serralves. Tinha uma exposição de “cartoon” dos anos 50 até aos anos 70. Foi bonito ver os artistas da época serem retratados. Depois, demos a volta à exposição e depois fomos para o jardim sempre com uma guia que ia explicando as coisas e falando um pouco sobre a arquitectura do local. Passamos pela casa de chá e retornamos por outro caminho até dar á saída. Foi bastante agradável passear junto com a natureza e aprender um pouco mais sobre arquitectura e botânica ao mesmo tempo. 

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