No início das sessões
do formador Claudino DR1, abordamos os princípios fundamentais da ética, a
exploração de conceitos e valores fundamentais de um código de ética. Houve
muita intervenção por parte dos formandos em questionar o conhecimento que o
formador estava a tentar passar. Lemos um livro para nos consciencializar da
manipulação de massas e, para sabermos como nos livrar dessa mesma manipulação.
Tínhamos 2 livros à escolha – “admirável mundo novo” de Aldous Huxley e “o
príncipe” de Nicolau Maquiavel. Optei pelo Príncipe, apesar de já ter começado
a ver o filme do “admirável mundo novo”, ambos são imensamente enfadonhos mesmo
que interessantes ao mesmo tempo. Apresentamos um trabalho sobre a reflexão do
livro que lemos.
No DR2 continuamos com
as sessões do formador Claudino e abordamos os conceitos de deontologia, os
códigos de ética pessoal e a deontologia profissional da ciência dos costumes
ao conjunto de deveres, princípios e normas específicos de um grupo profissional,
abordamos também o papel das normas de conduta profissional na definição da
deontologia de uma profissão e por fim abordamos a dinâmica entre as
responsabilidades profissionais e os diferentes contextos sociais.
No DR3 que foi dado
pela formadora Olga Alpoim, fizemos o código deontológico profissional para
pastelaria / cozinha onde abordamos temas como os valores e deveres gerais do
trabalhador, princípios deontológicos gerais, a integridade, a idoneidade, a
independência, a responsabilidade, a competência, a confidencialidade, a equidade,
a lealdade, a higiene pessoal, o funcionamento interno, as relações com
autoridades, as relações com os clientes e por fim as relações com os
fornecedores. Recebemos folhas de apoio com uma situação problema, em que havia
um texto de uma senhora a dar o seu testemunho sobre as condições em que estava
inserida. Desse texto tiramos as normas que estavam a ser violadas mediante o
código deontológico profissional. Fizemos também um trabalho sobre as entidades
a que nos podemos dirigir se tivermos algum problema no trabalho, tal como a
senhora do texto estava a perguntar. Temos a DECO, o ministério do trabalho, o
portal do cidadão na internet e finalmente, foi-nos pedido para escolher uma
entidade em que já tivessemos sido vítimas de mau atendimento e eu escolhi o
centro de saúde da foz e disse o que achava que tinha que dizer e depois dei algumas
sugestões para melhorar o seu funcionamento.
No DR4 abordamos a
globalização nas sessões da formadora Olga Alpoim em que a turma se dividiu em
dois grupos e pesquisamos os prós e os contras da globalização. Noutra sessão debatemos
com argumentos convincentes se a globalização será ou não um factor que vem
beneficiar a população ou só alguns. Numa outra sessão assistimos a uns
documentários também sobre a globalização, mas neste caso, somente contra a
globalização, intitulado de “las voces contra la globalizacion”. Mostrou uma
visão muito espanhola, contra os Estados Unidos e seus aliados devido às
privatizações das empresas, a fome que as crianças e seus pais passam na
Argentina. Neste documentário aparecem varias pessoas como o José Saramago e
Manu Chao a darem o seu testemunho em como a globalização só veio para
beneficiar alguns e esses alguns lutam entre si por poder e competitividade. O
senhor Adolfo Perez Ezquivel (vencedor do premio Nobel da paz) contou uma
anedota em forma de metáfora em que o cozinheiro (FMI) perguntava aos animais
(povo) com que molho queriam ser cozinhados e houve uma galinha que disse que
não queria ser cozinhada de maneira nenhuma, ao que o cozinheiro disse nem
pensar, vais p panela e acabou. Este senhor acabou de nos abrir os olhos para
este problema, (para alguns). Tudo gira a volta do petróleo, seja o poder, a
ganância, a ambição, a religião e até mesmo as guerras. Será que as guerras precisam
de armas ou são as armas que precisam da guerra? Questão colocada por um dos
testemunhos do documentário e muito bem colocada. Os “cães grandes” controlam os
média deixando para segundo plano de entretenimento da televisão. Entretanto
continua-se a julgar (bem ou mal) os EUA por adoptarem uma posição muito
interventiva e agressiva (Pax Americano). Poder cego por poder, dinheiro e
petróleo, quando Bush esteve no poder juntou várias pessoas ligadas a indústria
do petróleo (visto que ele foi um fracassado nessa área) para o governo a seu
lado.
Eu gostei bastante da
polémica que se gerou no debate sobre a globalização. Fiquei do lado a favor da
mesma e sempre que alguém do lado oposto apresentava falhas no “sistema” eu
fazia questão de dar exemplos que já eram usados antes da globalização
propriamente ditas e tentando ser o mais convincente possível, acabei por me
exaltar um pouco e talvez tenhA ofendido alguém do lado oposto. Debates são
assim mesmo.
Para finalizar fomos
visitar o museu e parte dos jardins de Serralves. Tinha uma exposição de
“cartoon” dos anos 50 até aos anos 70. Foi bonito ver os artistas da época
serem retratados. Depois, demos a volta à exposição e depois fomos para o
jardim sempre com uma guia que ia explicando as coisas e falando um pouco sobre
a arquitectura do local. Passamos pela casa de chá e retornamos por outro
caminho até dar á saída. Foi bastante agradável passear junto com a natureza e
aprender um pouco mais sobre arquitectura e botânica ao mesmo tempo.
Sem comentários:
Enviar um comentário