segunda-feira, 23 de abril de 2012

A História da minha Vida


Algures, no Porto, o silêncio reina sem dúvida alguma. Preparação e “briefing”para a missão de risco, que aguardo intensamente numa bolsa de água, à espera de poder começar a explorar.

No dia 6 de Julho de 1983, por volta das 16 horas, toda a gente sente o esplendor de um grito ensurdecedor do nascimento de uma criança tão fantástica, tão magnífica, perfeita diria eu. Não houve festa, nem publicidade sobre este acontecimento tão esperado pelas duas pessoas que mais me querem bem. Se ainda me lembro vim cá para fora com cinquenta e poucos centímetros e três quilos aproximadamente. Não conhecia nada. Nem mesmo a pessoa que me agarrava nos braços de tal maneira seguro, que no meio de tanta surpresa me sentia bem confortável. Uns braços gigantes e desconhecidos pegaram em mim imediatamente e transferiram-me para o berçário, onde fiquei algum tempo, assustado e ao mesmo tempo fascinado.

Passei algumas noites sem perceber o que se passava, à minha volta estavam outros iguais a mim, também sem saberem onde estavam nem o que ia acontecer, muitos choravam para tentar pedir ajuda, mas eu não. Ficava a olhar para o tecto e a imaginar o que me esperava deste novo mundo. Tentava perceber o porque dos objectos estranhos por cima da minha cabeça que giravam e giravam, mas nunca saíam do mesmo lugar, estaria preso naquele sítio? Pois tudo à minha volta era como uma prisão, não conseguia sair, nem mesmo que quisesse. Tudo à minha volta estava tapado sem qualquer chance para escapar. Foi por pouco tempo a minha estadia naquele lugar arrepiante. Alguém chegou, olhou para mim, falou uma língua incompreensível e pegou-me ao colo com tanta suavidade que não me contive e me agarrei como se fosse um pedaço de seda. Fui levado por vários corredores, passei por várias portas, até que cheguei numa sala onde estava a pessoa que me trouxe a este mundo desconhecido. Segurou-me nos braços e sorriu, adormeci bem aconchegado.

Passados alguns dias, fui levado para fora da instalação de onde tinha chegado. Fiz um percurso estranho, dentro de algo muito pequeno e com muitas coisas que nunca tinha visto. Chegamos ao local, era uma casa com aspecto velho mas convidativo, a que mais tarde iria chamar de casa. Carregaram-me ao colo até um quarto onde me deitaram numa cama em cima de uma manta quente (ainda a tenho muito bem guardada). Daqui para a frente é o que normalmente costuma acontecer, cresci aprendi a falar a língua, cresceram-me os dentes de leite, ganhei o amor pelos e dos meus pais e claro as asneiras também eram normais. Partir jarras, não querer comer, acordar os meus pais a meio da noite com medo do escuro entre outras coisas.

Após estes acontecimentos, passados 10 anos estava eu a comemorar o meu décimo aniversário, sem os dois dentes da frente e com um sorriso rasgado de alegria, rodeado de amigos e prestes a soprar as velas do bolo. Comia, bebia como uma criança normal, só queria brincadeira, fosse com amigos ou amigas. Tudo era mágico tudo era perfeito, naquela altura. Já andava na escola, já tinha aprendido os números, a ler e a escrever. Reguadas nas mãos por não saber a tabuada de cor, os nomes dos reis ou os rios de Portugal. Já naquela altura era muito criativo, pouco social e falador, talvez devido ao facto de ser mais acanhado e inseguro de mim mesmo. A começar o 5º ano na escola Dr. Leonardo Coimbra onde fiquei até ao 9º ano. Entre esses quatro anos horrorosos que frequentei a escola com arruaceiros, bandidos, miúdos como eu, mas completamente diferentes em termos afectivos. Eu agradeço por ter tido a infância que tive e não a troco por nada, nem mesmo um saco cheio de dinheiro. Durante esses quatro anos, o meu pai teve um gravíssimo problema de saúde… felizmente safou-se, mas como só tinha doze anos custou-me estar mais de 2/3 meses sem sequer o ver.

Finalmente saí daquela escola maldita, isto, eu com 16 anos. Consegui entrar para a defunta escola secundária de Soares dos Reis para o curso de artes gráficas. Conheci muita gente nova, diferente e de sítios variados. Com a particularidade de serem (sermos) muito unidos, parecíamos unha e carne e sempre que alguém queria saber da turma 10º I nos intervalos, era ver o maior grupo no recreio ou nos corredores da escola. Abordei assuntos diversos nas aulas como história de arte, português, métodos quantitativos, teoria de desenho e oficinas que por sua vez abordava fotografia, composição gráfica, serigrafia, projecto e mais umas quantas que não me lembro. Mais tarde fui para a EPES (Escola Profissional de Economia Social) tirar o curso de artes em granito (mais me pareceu arquitectura e andei o curso quase todo a carregar placas de granito para trás e para a frente). No 12º ano resolvi deixar de estudar para ir trabalhar. Meu dito, meu feito: tive na Pizza-hut da Boavista como empregado de mesa durante uns bons dois anos e depois meti na cabeça que ia estudar outra vez. Ingressei num curso de imagem digital enquanto estava a tempo parcial, à noite na PH, durou um ano mas foi uma experiência fantástica para mim, trabalhar com o Adobe Photoshop e o Adobe première, mexer em câmaras semi e profissionais e no fim dar o tratamento à imagem, som ou vídeo. Adorei, concluí o curso apresentando uma curta-metragem de 9 minutos certos, foi alta risota e tirei 17 valores bem merecidos.

Estamos no ano de 2006, princípios de Junho, 8 horas da manhã, acabo de amarrar a tenda a mota, calço as luvas, ponho o capacete e olho para cima acompanhado com um suspiro e penso em chegar bem ao destino, a concentração de motards em Faro, a celebração dos 25 anos de existência. Por volta do meio-dia paramos em Santarém para almoçar e seguimos viagem, chegamos a faro quase a bater 22h. Foi montar as tendas, comer qualquer coisa e saco-cama. Foram 3 dias de concentração bem passados, no retorno resolvemos aproveitar e fazer Faro – Sagres e depois subir a costa vicentina na calma para ver as praias e as paisagens. Paramos em Porto Covo para descansar, grandes filmes com a mulher do parque que não nos queria deixar entrar e montar a tenda. Muita discussão mas lá conseguimos o que queríamos, ao entrar deparei-me com um espaço bem grande para as tendas e a mulher a dizer que já não havia lugar… fiquei com um pó à mulher!!… adiante. Jantamos por lá e fomos dar uma volta pela cidade onde descobrimos que para além de haver entretenimento de rua também iria começar o FMM (Festival de Músicas do Mundo), simplesmente fantástico.

Nesse mesmo ano resolvi dar um passo gigante na minha vida, despedi-me de onde estava a trabalhar, comprei um bilhete só de ida em direcção à Holanda e no dia 22 de Agosto estava eu a partir para um mundo completamente desconhecido, uma odisseia pelo espaço, pensei eu. Foi uma viagem atribulada depois de ter trocado de camioneta em Suco, Espanha. Odiei passar a França, acho que foi o país que mais me custou a atravessar, passei pela Bélgica também (país muito sombrio na minha opinião) e finalmente cheguei a Holanda a Roterdão passadas quase 48 horas após ter partido de Portugal. Apanhei o comboio para o sul e acabei por descobrir um “inn” onde fiquei a noite. No dia a seguir encontrei uma empresa de trabalho e fui lá para me inscrever. Por incrível que pareça consegui tratar das papeladas legais, consegui trabalho e também casa para ficar. Fui conhecer a cidade (Vlissigen) sozinho e a pé sem sequer saber dizer uma única palavra em holandês e com um papel com a morada da casa (willelmina straat) caso me perde-se conseguiria encontrar o caminho de volta. No dia a seguir estava as 5.30 da manha no “escritório” da action (empresa onde fiquei a trabalhar) à espera da boleia para ir para Roterdão para uma fábrica de fruta descarregar contentores e fazer paletes.

Após 5 meses mudei de casa, antes estava no centro da cidade e agora estava no meio da aldeia, onde a cidade mais próxima ficava a 15 quilómetros, muito mau mesmo. O bom da aldeia foi que a casa era enorme com um jardim na parte de trás e um anexo. Completados 7 meses de estadia resolvi ir embora, já não estava a gostar do sítio, dos vizinhos nem dos moradores da casa. Arrumei as malas e vim para Portugal a dia 24 de Maio.

Quando cheguei aproveitei logo o bom tempo até Agosto para usufruir dos raios solares para de alguma forma me bronzear. Princípios de Setembro comecei a trabalhar num call center a recibos verdes a part-time e mais tarde uns meses comecei a trabalhar numa gráfica também em part-time, passados 6 meses sai do call center e fiquei na gráfica a full-time onde estive por 4 anos.
Problemas com patrões, não receber o que é meu por direito, fazer viagens sem sentido para poder apanhar os senhores da “pasta”… Ou seja desde que voltei para Portugal o meu “serviço laboral” tem sido uma desgraça.

Em 2010 finalmente consegui entrar para o centro alimentar (já estava atrás deste curso há dois anos sensivelmente) e o resto daqui para a frente ainda está em aberto, deixo o destino decidir o meu caminho por onde ando.

Relatório de Estágio - Altamira


Dia 12 de Março de 2012 comecei o meu estágio na empresa Altamira, foi-me facultado uma jaleca da empresa, vestia e fui para o local de trabalho onde conheci alguns dos trabalhadores de lá. Fui conhecendo as instalações aos poucos e também me fui habituando as normas e ritmo de trabalho. Fui com o intuito de passar pelas três vertentes, pastelaria, panificação e cozinha. Comecei em pastelaria no primeiro dia, estive basicamente o dia todo a mexer um caldeirão de chocolate em lume brando para ser utilizado para fazer bombons e enfeites para bolos. Chegou as horas de saída e despedi-me do pessoal e sai. No segundo dia fui para panificação, não me recordava inteiramente dos processos mas o Sr. Lourenço não se importou de me explicar com calma e também executar as primeira vezes mais devagar para eu poder perceber sem problemas. Começamos por fazer a massa para pão bijou, a amassadeira amassou a massa, foi colocada na mesa de trabalho, farinha para cima e foram cortados empelos devidamente pesados para depois passarem pelo laminador que os corta em bocados iguais mais pequenos e os enrola um pouco, logo a seguir é colocada farinha nas persianas e os pequenos empelos são colocados por ordem e com algum espaço entre eles para não colorem uns nos outros, após toda a massa ter passado por este processo é guardada na camara de fermentação por sensivelmente uma hora para poder crescer. A seguir vai para a arca frigorífica para conservar a massa e evitar a formação de casca na parte de cima do empelo para quando for ao forno sair um pão bijou bonito e apetecível. Após todo este processo de fazer bijou fizemos padas e padinhas. Todas estas massas passaram pelo processo anteriormente referido e guardadas na camara frigorífica. Fomos almoçar e voltamos para a panificação. À medida que era preciso pão, este era colocado no forno durante o devido tempo necessário para ficar cozido e fofo. Acabei o dia de trabalho a higienizar os materiais de trabalho e varri o chão por causa da farinha acumulada. No dia três voltei para pastelaria onde fiz o acabamento dos bolos para irem para a montra da loja. Passar creme nos éclaires e “mergulha-lo” em chocolate derretido, molhar os húngaros em chocolate derretido encher um tabuleiro e leva-los algum tempo ao frio para o chocolate solidificar, molhar as glórias em glace branco e também deixar arrefecer um pouco para solidificar, ajudei a “enrolar” croissants, confesso que levei com a massa uma ou duas vezes na cara ao princípio, mas com a prática isso deixou de acontecer. Quando dei conta já estava na hora de ir embora, despedi-me dos colegas e fui.

A partir do dia quatro foi “sempre a abrir” quando dei por mim já estava no último dia de estágio. Acabei por ficar na panificação por escolha própria, o tempo passava mais depressa e havia sempre que fazer, quanto mais não seja, limpar a bancada de trabalho e a farinha acumulada no chão para evitar que alguém cai-se, enquanto a massa estava a amassar. Reparei que os equipamentos de trabalho, tanto de pastelaria como de panificação são parecidos com os do centro de formação, mas mais avançado e sofisticados. Os fornos têm temporizadores, botões e mostradores digitais para facilitar que trabalha e a amassadeira também tem contador digital e a particularidade de ter um sistema de irrigação incorporado que facilita as quantidades e elimina de vez os risco de cair quando se esta a virar o/s balde/s de agua para a amassadura ficar completa. Durante o meu tempo na panificação fiz pão bijou, padas, padinhas, regueifa/rocas, pão de forma, arrufadas, mini lanches, bola de carne, pão de Deus, pão italiano, arregueifados, cachitos, pão da avó, entre outros.

Comecei o estágio um pouco receoso do que poderia vir a encontrar, mas depois do primeiro dia vi que não é difícil executar nenhuma tarefa, apenas tem que haver o espirito de responsabilidade e sacrifício. Realizei todo o estágio sem uma única folga, a primeira semana foi a mais difícil devido ao facto do corpo não estar habituado mas depois foi fácil, já sabia o que fazer e o corpo já estava habituado aquele horário. Se tudo fosse fácil, perdia logo a piada. O meu horário era das 07.30 da manhã até as 15.30 onde nesse período tinha 30 minutos para almoçar. Horário, este que foi cumprido rigorosamente com exceção a três dias, porque foi preciso entrar mais cedo e sair mais tarde porque o serviço estava apertado, não importei e fiquei de iniciativa própria.

As instalações eram próprias para as funções para que foram designadas, tudo estava organizado no seu devido lugar, utensílios e materiais de trabalho. Não havia etiquetas nas gavetas nem nas portas a dizer o que continham mas depois de alguns dias já não precisava de perguntar a ninguém onde estavam as coisas que precisava para trabalhar em condições. Pediam-me os materiais e como já sabia onde se encontravam tornava a tarefa mais fácil e mais rápida de executar. O pequeno-almoço e o almoço eram fornecidos pela empresa. Entre as 9 horas e as 10 horas o pequeno-almoço era servido e o almoço era quando o serviço estava organizado para irmos descansados sem problemas de nos esquecermos de nada no forno ou na arca de fermentação.

Em resumo gostei bastante destes 30 dias de estágio para ter uma noção do mundo de trabalho nesta área e como funciona uma panificadora e pastelaria no seu interior. As voltas que damos quando, algo não corre como previsto. Os toques de profissional para amassar melhor a massa e a tirar da amassadeira, de como deixar os bolos brilhantes e com aquela textura que quando se olha só dá vontade de os comer. O suposto empratamento dos bolos para irem para a montra da loja e aliciar à compra dos mesmos. Conheci muitas pessoas, gostei mais de umas do que outras e fiz amizades, também devido à área em questão e também de outras por onde já passei. Achei o sítio ideal para trabalhar, as instalações são novas e cuidadas, o pessoal também foi impecável comigo, mesmo antes de ir estagiar me trataram com todo o respeito e atenção como outra qualquer pessoa merece como cliente. Confesso que vou sentir saudades de lá estar. O estágio acabou mas eu voltava para lá as mesmas horas e praticar mais um bocado o que aprendi na empresa Altamira. Não digo que foi tudo maravilhoso nem um mar de rosas mas como em todo o sitio existem pessoas boas e pessoas más, uma pessoa vai-se habituando a isso e já nem liga a provocações nem se importa com certas coisas mesquinhas que possam acontecer e sempre é preciso dizer que o estágio é diferente de trabalho e que não custa nada fazer, mas só depois de ter concluído o que me foi implícito. Guardo boas recordações e o conhecimento que consegui adquirir e isso é que importa. Foi uma experiência divertida, didática e única, com certeza gostava de a repetir.

Relatório de Final de Curso

A concretização deste curso de técnico de cozinha e pastelaria foi quase como um sonho se ter tornado realidade, pois já estava a tentar entrar neste curso à sensivelmente À dois anos e agora que consegui não vou deixar esta oportunidade passar-me ao lado. Entrei no curso à espera de umas coisas, aprendi outras mais significativas e importantes para mim. Conheci os colegas da turma, fiz laços de amizade que nunca pensei fazer em especial uma pessoa, que se não fosse por ela provavelmente já teria desistido do curso por causa de problemas com outras pessoas, mas enfim, aguas passadas.
Entrei com a ideia de cozinha e de ser chefe, mas quando comecei na pastelaria, abriu-se uma nova porta e eu estava decidido a entrar com tudo. Comecei a perceber melhor sobre a matéria e a ganhar gosto pelo que fazia. Desde a confeção de massas folhadas até à decoração com massapan e com corantes para dar a cor pretendida.

Abordamos inúmeras e variadas matérias com vários formadores diferentes e com maneiras peculiares de dar as suas sessões, uns utilizavam jogos e folhas de exercício para nos cativar, enquanto outros utilizavam o diálogo e visitas de estudo para percebermos melhor a matéria.

Gostei, tantos dos formadores como dos colegas de turma. Lamento que alguns colegas tenham que ter ido embora, em vez de outros. Na minha opinião a turma funcionava muito melhor sem certos elementos a que eu intitulo de “mentes brilhantes” por serem realmente muito inteligentes. Apesar disso, conseguimos realizar varias trabalhos de grupo e sempre com colegas de turma diferentes, para não se tornar repetitivo, até se tornou bastante agradável fazer certos trabalhos ao lado de certos colegas de turma.

Na minha opinião as matérias que aprendemos vão-nos ser deveras importantes para a vida futura tal como cidadania e profissionalidade, para nos portar-mos como verdadeiros cidadãos e exemplo para a sociedade. Em Cultura língua e comunicação aprendemos o valor da língua e que conseguimos conquistar o mundo se souber-mos falar a língua. Em Sociedade Tecnológica e ciências aprendemos (quem não sabia) a trabalhar no computador e nos seus respectivos programas (Word, Excel, PowerPoint, Internet). Em Gestão de Equipas, realizamos vários “jogos” didácticos para nos apercebermos das nossas capacidades de líderes ou a falta delas no caso de irmos gerir uma equipa futuramente. Em nutrição aprendemos que o comer bem e variado é o melhor a se fazer, nas dietas também convém alimentar-se bem e com moderação. Em higiene e segurança alimentar abordamos os perigos que podemos encontrar num local de trabalho se este for limpo incorretamente e as maneiras corretas de o limpar e higienizar. Em Documentação Laboral e Comercial abrimos os olhos para as legislações e leis que têm que ser cumpridas, tanto pelo patrão coo pelos trabalhadores, direitos e deveres, conhecimento de contratos de trabalho. Em equipamentos e utensílios conhecemos melhor os equipamentos e utensílios que iriamos encontrar e trabalhar a partir daquele momento. Em Cozinha aprendemos novas maneiras de cozinhar, como arranjar os peixes, carnes e mariscos, aprendemos a fazer molhos para acompanhar os pratos, sopas de todas as cores e alimentos possíveis quentes e frias. Saladas simples e compostas, etc.

Resumindo o curso mostrou-se deveras útil para a minha vida pessoal e profissional de futuro. Sei desde o princípio que o conhecimento que aprendi irá ficar sempre comigo e nunca vai sair nem ser esquecido.
Agradeço a todos os formadores a paciência que tiveram com a turma de técnico de cozinha e pastelaria, ora por estarmos mais inquietos, ora por não estarmos com vontade de ter que “aturar” os formadores devido a cansaço ou problemas pessoais.

Cidadania e Profissionalidade CP1


Nas sessões de CP, relativamente ao DR1, falamos sobre as noções de Estado e Nação esclarecendo as respectivas diferenças. Falamos sobre o nascimento da União Europeia, porque surgiu e respectivas vantagens, bem como datas importantes relacionadas. Falamos sobre a definição de Cidadania, os nossos direitos e deveres como cidadãos perante a sociedade em que estamos inseridos, abordamos também os valores cívicos, a coragem para erguer a voz no meio da opressão e a tolerância perante certas situações não tão correctas por parte de outras pessoas.

No DR2 abordamos os direitos e deveres dos trabalhadores. Como deveríamos proceder e agir no nosso local de trabalho e perante os nossos colegas e superiores. Falamos também de estereótipos de etnias, idade e sexo, patrões que se recusam a contratar pessoas por não irem ao encontro dos seus gostos pessoais, mesmo que estas sejam bem mais competentes e tenham mais experiencia na área em questão.

No DR3 aprendemos os direitos e deveres relativos ao voto e liberdade de expressão. Tivemos o privilégio de ouvir e cantar o hino nacional, de visualizar as diferentes bandeiras que Portugal já teve e o porquê das suas imagens e representações, abordamos alguns artigos da Constituição da Republica Portuguesa, como por exemplo: Deveres – Votar e pagar impostos. Direitos – à vida, à liberdade, à segurança no trabalho, à greve, à protecção dos consumidores, ao trabalho, à segurança social, ao ensino, à saúde, ao ambiente e qualidade de vida entre outros tantos.

No DR4 tivemos o privilégio de ver um documentário intitulado de “Uma verdade Inconveniente” de Al Gore. O documentário retrata e alerta para os perigos que nos estamos a deparar desde os últimos 50 anos devido a maus tratos ao planeta e ganância de retirar os recursos naturais para benefícios próprios e encher os bolsos abruptamente, ignorando assim as próximas gerações e as condições para as mesmas.

Tivemos ajudas da Formadora Olga Alpoim seja por folhas informativas, seja por visualização de power-points ou vídeos. Tivemos o nosso “espaço” de interacção e discussão sobre estes mesmos assuntos na sala de aula, onde todos os formandos participaram e deram a sua contribuição mais ou menos graciosa para o assunto em questão.

Fizemos trabalhos ilustrativos em grupo ou sozinhos para sermos avaliados para cada DR, tais como, o perfil profissional pessoal, trabalhos em power-point sobre o terrorismo (o tema que eu escolhi) diálogos para a turma, fichas de trabalhos fornecidas pela formadora e corrigidos nas aulas, testes e orais.


Foi interessante confrontar opiniões bem como fomentar a importância de ouvir e aceitar uma opinião diferente aprendendo a respeitar a liberdade de expressão de cada um.

Cidadania e Profissionalidade CP4

Nas sessões de CP, relativamente ao DR1, falamos sobre as noções de Estado e Nação esclarecendo as respectivas diferenças. Falamos sobre o nascimento da União Europeia, porque surgiu e respectivas vantagens, bem como datas importantes relacionadas. Falamos sobre a definição de Cidadania, os nossos direitos e deveres como cidadãos perante a sociedade em que estamos inseridos, abordamos também os valores cívicos, a coragem para erguer a voz no meio da opressão e a tolerância perante certas situações não tão correctas por parte de outras pessoas.
No DR2 abordamos os direitos e deveres dos trabalhadores. Como deveríamos proceder e agir no nosso local de trabalho e perante os nossos colegas e superiores. Falamos também de estereótipos de etnias, idade e sexo, patrões que se recusam a contratar pessoas por não irem ao encontro dos seus gostos pessoais, mesmo que estas sejam bem mais competentes e tenham mais experiencia na área em questão.

No DR3 aprendemos os direitos e deveres relativos ao voto e liberdade de expressão. Tivemos o privilégio de ouvir e cantar o hino nacional, de visualizar as diferentes bandeiras que Portugal já teve e o porquê das suas imagens e representações, abordamos alguns artigos da Constituição da Republica Portuguesa, como por exemplo: Deveres – Votar e pagar impostos. Direitos – à vida, à liberdade, à segurança no trabalho, à greve, à protecção dos consumidores, ao trabalho, à segurança social, ao ensino, à saúde, ao ambiente e qualidade de vida entre outros tantos.

No DR4 tivemos o privilégio de ver um documentário intitulado de “Uma verdade Inconveniente” de Al Gore. O documentário retrata e alerta para os perigos que nos estamos a deparar desde os últimos 50 anos devido a maus tratos ao planeta e ganância de retirar os recursos naturais para benefícios próprios e encher os bolsos abruptamente, ignorando assim as próximas gerações e as condições para as mesmas.

Tivemos ajudas da Formadora Olga Alpoim seja por folhas informativas, seja por visualização de power-points ou vídeos. Tivemos o nosso “espaço” de interacção e discussão sobre estes mesmos assuntos na sala de aula, onde todos os formandos participaram e deram a sua contribuição mais ou menos graciosa para o assunto em questão.

Fizemos trabalhos ilustrativos em grupo ou sozinhos para sermos avaliados para cada DR, tais como, o perfil profissional pessoal, trabalhos em power-point sobre o terrorismo (o tema que eu escolhi) diálogos para a turma, fichas de trabalhos fornecidas pela formadora e corrigidos nas aulas, testes e orais.


Foi interessante confrontar opiniões bem como fomentar a importância de ouvir e aceitar uma opinião diferente aprendendo a respeitar a liberdade de expressão de cada um.

Cidadania e Profissionalidade CP5


No início das sessões do formador Claudino DR1, abordamos os princípios fundamentais da ética, a exploração de conceitos e valores fundamentais de um código de ética. Houve muita intervenção por parte dos formandos em questionar o conhecimento que o formador estava a tentar passar. Lemos um livro para nos consciencializar da manipulação de massas e, para sabermos como nos livrar dessa mesma manipulação. Tínhamos 2 livros à escolha – “admirável mundo novo” de Aldous Huxley e “o príncipe” de Nicolau Maquiavel. Optei pelo Príncipe, apesar de já ter começado a ver o filme do “admirável mundo novo”, ambos são imensamente enfadonhos mesmo que interessantes ao mesmo tempo. Apresentamos um trabalho sobre a reflexão do livro que lemos.

No DR2 continuamos com as sessões do formador Claudino e abordamos os conceitos de deontologia, os códigos de ética pessoal e a deontologia profissional da ciência dos costumes ao conjunto de deveres, princípios e normas específicos de um grupo profissional, abordamos também o papel das normas de conduta profissional na definição da deontologia de uma profissão e por fim abordamos a dinâmica entre as responsabilidades profissionais e os diferentes contextos sociais.

No DR3 que foi dado pela formadora Olga Alpoim, fizemos o código deontológico profissional para pastelaria / cozinha onde abordamos temas como os valores e deveres gerais do trabalhador, princípios deontológicos gerais, a integridade, a idoneidade, a independência, a responsabilidade, a competência, a confidencialidade, a equidade, a lealdade, a higiene pessoal, o funcionamento interno, as relações com autoridades, as relações com os clientes e por fim as relações com os fornecedores. Recebemos folhas de apoio com uma situação problema, em que havia um texto de uma senhora a dar o seu testemunho sobre as condições em que estava inserida. Desse texto tiramos as normas que estavam a ser violadas mediante o código deontológico profissional. Fizemos também um trabalho sobre as entidades a que nos podemos dirigir se tivermos algum problema no trabalho, tal como a senhora do texto estava a perguntar. Temos a DECO, o ministério do trabalho, o portal do cidadão na internet e finalmente, foi-nos pedido para escolher uma entidade em que já tivessemos sido vítimas de mau atendimento e eu escolhi o centro de saúde da foz e disse o que achava que tinha que dizer e depois dei algumas sugestões para melhorar o seu funcionamento.

No DR4 abordamos a globalização nas sessões da formadora Olga Alpoim em que a turma se dividiu em dois grupos e pesquisamos os prós e os contras da globalização. Noutra sessão debatemos com argumentos convincentes se a globalização será ou não um factor que vem beneficiar a população ou só alguns. Numa outra sessão assistimos a uns documentários também sobre a globalização, mas neste caso, somente contra a globalização, intitulado de “las voces contra la globalizacion”. Mostrou uma visão muito espanhola, contra os Estados Unidos e seus aliados devido às privatizações das empresas, a fome que as crianças e seus pais passam na Argentina. Neste documentário aparecem varias pessoas como o José Saramago e Manu Chao a darem o seu testemunho em como a globalização só veio para beneficiar alguns e esses alguns lutam entre si por poder e competitividade. O senhor Adolfo Perez Ezquivel (vencedor do premio Nobel da paz) contou uma anedota em forma de metáfora em que o cozinheiro (FMI) perguntava aos animais (povo) com que molho queriam ser cozinhados e houve uma galinha que disse que não queria ser cozinhada de maneira nenhuma, ao que o cozinheiro disse nem pensar, vais p panela e acabou. Este senhor acabou de nos abrir os olhos para este problema, (para alguns). Tudo gira a volta do petróleo, seja o poder, a ganância, a ambição, a religião e até mesmo as guerras. Será que as guerras precisam de armas ou são as armas que precisam da guerra? Questão colocada por um dos testemunhos do documentário e muito bem colocada. Os “cães grandes” controlam os média deixando para segundo plano de entretenimento da televisão. Entretanto continua-se a julgar (bem ou mal) os EUA por adoptarem uma posição muito interventiva e agressiva (Pax Americano). Poder cego por poder, dinheiro e petróleo, quando Bush esteve no poder juntou várias pessoas ligadas a indústria do petróleo (visto que ele foi um fracassado nessa área) para o governo a seu lado.
Eu gostei bastante da polémica que se gerou no debate sobre a globalização. Fiquei do lado a favor da mesma e sempre que alguém do lado oposto apresentava falhas no “sistema” eu fazia questão de dar exemplos que já eram usados antes da globalização propriamente ditas e tentando ser o mais convincente possível, acabei por me exaltar um pouco e talvez tenhA ofendido alguém do lado oposto. Debates são assim mesmo.

Para finalizar fomos visitar o museu e parte dos jardins de Serralves. Tinha uma exposição de “cartoon” dos anos 50 até aos anos 70. Foi bonito ver os artistas da época serem retratados. Depois, demos a volta à exposição e depois fomos para o jardim sempre com uma guia que ia explicando as coisas e falando um pouco sobre a arquitectura do local. Passamos pela casa de chá e retornamos por outro caminho até dar á saída. Foi bastante agradável passear junto com a natureza e aprender um pouco mais sobre arquitectura e botânica ao mesmo tempo.